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sábado, 30 de maio de 2009

Após supermaiôs da natação, tecnologia dá aos surfistas roupa com aquecimento!

Novidade promete ajudar corajosos que se aventuram em águas geladas
Um traje revolucionário capaz de fazer o homem superar seus limites dentro da água. A descrição poderia se encaixar perfeitamente nos supermaiôs que andam dando o que falar na natação, mas o esporte é outro, e a roupa também. Trata-se do H-Bomb, uma vestimenta com sistema elétrico que promete elevar a resistência dos surfistas em condições extremas de frio.
A ideia da roupa de borracha com aquecimento portátil, criada pela empresa Rip Curl, surgiu pela necessidade de dar aos atletas condições ideais para surfar ondas perfeitas em picos gelados como o Alasca e o Canadá. Foram precisos três anos de pesquisa para desenvolver um traje com apenas 2mm e duas baterias de 7,4 volts que pesam 120gr cada.
- A grande diferença da invenção é que geralmente você é obrigado a usar uma roupa de borracha muito grossa em águas geladas. É pesado, dificulta para remar. Com o sistema de baterias, é possível ter muito mais flexibilidade - explica o brasileiro Bruno Santos, campeão do WCT de Teahupoo, a elite do surfe mundial, em 2008.
A temperatura do traje pode ser regulada pelos próprios surfistas, que podem optar por potências de aquecimento entre 44ºC e 51ºC através de um interruptor. A novidade custa R$ 5 mil, foi lançada nesta terça-feira e chegou às lojas de todo o mundo no dia seguinte.

Apenas 40 trajes à venda no Brasil 
Como os campeonatos e os picos de surfe mais populares estão em águas quentes, foram criadas apenas 400 roupas. No Brasil, serão menos de 40. No entanto, os criadores do H-Bomb acreditam que não é preciso viajar para outros continentes para aproveitar seus benefícios. 
- No auge do inverno, tanto Santa Catarina quanto o Rio Grande do Sul têm águas geladas, onde é possível utilizar a roupa. Além disso, Chile, Peru e Argentina também são boas opções - destacou Patrick Winkler, gerente de roupas de borracha da Rip Curl.
Para quem está acostumado a desafiar locais inóspitos em busca de uma boa aventura, a imaginação já começa a fervilhar. É o caso de Bruno Santos. "Friorento" assumido, ele admite que não vê a hora de estrear o traje em um pico recém-descoberto.
- Hoje em dia, é difícil encontrar uma onda perfeita e com pouca gente. A cada ano que passa, elas são mais disputadas. Com essa roupa, você consegue surfar em lugares que não conseguiria. Já estou planejando com a galera para conhecer um lugar que acabaram de descobrir na Namíbia, na África, com águas muito geladas - contou.

 

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